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COMUNICADO IMPORTANTE:

 

Informamos que o Terreiro Pai Arruda da Guiné está em novo endereço. 

 

Rua Apolônio de Tiana, 154. Bairro: Santa Cândida, em Curitiba - PR.

Fiquem ligadinhos em nosso Instagram, @paiarruda. 

 

Sempre seremos movidos pela fé e impulsionados pelo amor. 

 

 

De forma errada e enganosa as estatuetas de gesso comercializadas retratam nossos amados guardiões Exus e Pombagiras, como demônios. Parte dessa culpa também é nossa, pois acabamos concordando com essas imagens a partir do momento que as compramos. Tenham absoluta certeza que, parte do preconceito sofrido pela nossa religião, é oriundo deste sincretismo. Fica muito difícil explicar para um leigo que Exu não é demônio sendo que as imagens que os representam têm essa forma aberrativa. Mas isso faz parte do folclore da Umbanda e creio que nunca será mudado. 

 

Estes Espíritos escolheram trabalhar na Quimbanda, subordinados à Umbanda e sob o comando das Entidades Sr. Omulú e Nanã Buruquê, buscando a evolução e o resgate das falhas cometidas em outras vidas. O saudoso e amado Pai Fernando de Ogum nos ensinou uma teoria para o surgimento destas Entidades que eu creio ser muito sensata e com total sentido, se nos basearmos no princípio da reencarnação.

 

Como a Umbanda é uma religião genuinamente brasileira, que possui sua força no tripé composto pelos Pretos Velhos (negros africanos escravizados no Brasil), Caboclos (índios que habitavam nossas terras à época do descobrimento) e Erês (crianças de qualquer nacionalidade que desencarnaram na idade da inocência), não resta à Quimbanda outros Espíritos que não sejam os europeus, culturalmente avançados, que detinham o poder e que cometeram todo tipo de barbáries e atrocidades em terras brasileiras, envolvendo principalmente as figuras destes escravos, índios e crianças. Portanto é possível que estes Espíritos, dentro de seus resgates cármicos tenham, espontaneamente, aceitado servirem àqueles a quem tanto mal causaram. Não existe Umbanda sem Quimbanda e vice-versa. Ambas se completam e proporcionam o equilíbrio energético necessário para os trabalhos nos Terreiros de Umbanda.

 

Exu não faz mal a ninguém, também não aceita “encomenda” de trabalho que prejudique a quem quer que seja. Espíritos que trabalham dessa forma são chamados de quiúmbas. São Espíritos de pouca luz, atrasados e ainda presos aos bens e aos vícios terrenos e que se aproveitam da imbecilidade humana para conseguirem alguns elementos que os tornam saciados energeticamente e, em troca, executam maldades e perversidades demandadas por alguns  vivos mal intencionados.

 

Portanto, Exus e Pombagiras não são Espíritos demoníacos. Ambos são Entidades de muita luz,executores da Lei da umbanda, nossos guardiões que nos protegem e nos ajudam a evoluir dia após dia. São especialistas em destruir campos de força negativos através da criação de outros campos de força positivos. Eles nos mostram por quais caminhos devemos seguir e de quais caminhos devemos nos afastar, por mais que não tenhamos a capacidade plena de conseguir entende-los.

 

 

Amalá para os Exús: 7 velas pretas/vermelhas (encruzilhada) ou 7 velas brancas (almas) ou 7 velas pretas (Caveira), marafo, conhaque ou whisky e charutos.  Farofa feita de farinha de milho ou mandioca e azeite de dendê, com bastante cebola, alho e pimenta. Pode servir em uma folha larga e bonita  nos campos de força de cada linha.

 

Amalá para as Pombagiras:  7 velas pretas/vermelhas (encruzilhada) ou 7 velas brancas (almas) ou 7 velas pretas (Caveira). Velas inteiramente vermelhas também são usadas pelas Pombagiras de um modo geral. Também algumas entidades utilizam velas roxas em seus trabalhos. Espumante ou champagne e cigarros de filtro branco.  Farofa doce feita de farinha de milho ou mandioca enfeitada com morangos. Pode servir em uma folha larga e bonita  nos campos de força de cada linha.

 

Data comemorativa: 13/06.

 

Importante: sempre deveremos ter o cuidado de levantar e descarregar corretamente nossos amalás, assim contribuiremos para a preservação da natureza.