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COMUNICADO IMPORTANTE:

 

Informamos que o Terreiro Pai Arruda da Guiné está em novo endereço. 

 

Rua Apolônio de Tiana, 154. Bairro: Santa Cândida, em Curitiba - PR.

Fiquem ligadinhos em nosso Instagram, @paiarruda. 

 

Sempre seremos movidos pela fé e impulsionados pelo amor. 

 

 

O bom médium

 

Muito se fala nos mais diversos terreiros de Umbanda espalhados pelo Brasil sobre as características essenciais para que um médium seja considerado bom. Mas afinal, como assim, “bom médium”?

 

No meu limitado entendimento,  o “bom médium” é aquele que cumpre com suas obrigações materiais, espirituais e preceitos, dentro ou fora do terreiro; que entende que durante aquelas 3 ou 4 horas de gira nada mais importa, a não ser a concentração e o foco nos trabalhos a serem realizados; que respeita as regras da casa e a Lei da Umbanda; que respeita seus irmãos de corrente; cada um com seu grau de desenvolvimento, afinal, todos estamos em constante aprendizado e evolução; que bate cabeça para toda e qualquer entidade que incorporar num irmão de corrente, não apenas para “os mais chegados”; que colabora com os ogans ajudando no canto e nas palmas; que respeita a hierarquia da casa; que não se preocupa em ser cruzado como hierarquia,  por simples vaidade e desejo de poder ou status e também não inveja o irmão, que teve seu cruzamento anunciado; que sabe da sua reponsabilidade durante um passe ou consulta; que tem empatia e respeito com o pessoal da assistência e sabe que todos estão ali em busca de algo. Dentre outras dezenas, talvez centenas de exemplos.

 

Até aqui alguma novidade? Não nenhuma. Todos sabemos que estas características e comportamentos são essenciais ao nosso desenvolvimento e também ao desenvolvimento da casa. Mas então, por que às vezes é tão difícil conseguir atingir todos estes objetivos?

 

Creio que dentre todas as virtudes necessárias ao “bom médium”, três são especiais. Nem menos, nem mais importantes que as outras, apenas especiais: fé, humildade e resignação. Acredito muito que estas três, quando combinadas e equilibradas, servem de combustível para o bom andamento do desenvolvimento mediúnico de qualquer ser humano.

 

Bem resumido, para entender o que é necessário para ser um “bom médium”, primeiro precisamos entender o verdadeiro sentido da palavra “cavalo” na Umbanda.

 

Axé!

 

Pai Luiz de Oxóssi.

 

12/01/2019.