Lily, Rosemary, and the Ace of Spades

A linha dos Malandros é muito envolvente. Representam esta linha os antigos boêmios do Rio de Janeiro que são grandes galanteadores e jogadores de cartas, assim como os catimbozeiros nordestinos. Sr. Zé Pelintra, um dos seus principais representantes, talvez seja a Entidade mais cultuada no Brasil, o que torna sua presença praticamente obrigatória em todos os terreiros.

 

Na Umbanda, o Malandro não representa alguém que tira vantagem sobre o outro através de artimanhas e formas ilegais ou imorais de conduzir as coisas. Mas sim a malandragem no sentido da destreza e sabedoria popular para a superação dos obstáculos em busca dos objetivos. O famoso “jogo de cintura”.

 

A atuação dessa linha é bastante ampla, da cura à quebra de demandas, mas são mesmo especialistas em abrir os caminhos e proteger os filhos de fé. Por ser uma linha neutra, pode atuar tanto na Umbanda quanto na Quimbanda.

 

Atenção: não é porque os Malandros sempre se apresentam risonhos e brincalhões que não devem ser levados a sério, assim como qualquer outro Espírito trabalhador na Umbanda.

 

 

Amalá para os Malandros: 7 velas pretas/amarelas, cerveja branca ou marafo, cigarros com filtro amarelo, pepinos em conserva, amendoim torrado e salgado, ovos de codorna em conserva, batatinhas em conserva. Pode servir em uma folha larga e bonita  num cais ou numa área reconhecidamente boêmia da cidade ou no jardim dos Orixás no TUPAG.

 

Amalá para as Malandras:  7 velas vermelhas/amarelas, cerveja branca,  cigarros com filtro branco. As comidas são iguais às relacionadas no Amalá aos Malandros. Pode servir em uma folha larga e bonita  num cais ou numa área reconhecidamente boêmia da cidade.

 

Importante: sempre deveremos ter o cuidado de levantar e descarregar corretamente nossos amalás, assim contribuiremos para a preservação da natureza.